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Mitologia védica (indiana)

 

Os hindus acreditam numa força divina única, mas que assume incontáveis formas. O número de deuses pode ser até maior: talvez um para cada devoto. (RAMAKRISHNA)

Há cerca de 3500 anos, as comunidades na região do vale do Indo, atual norte da Índia, começaram a organizar um dos sistemas religiosos mais antigos de que temos notícia: o hinduísmo. 

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Quem foram os druidas?

 

Para falar de Druidismo, iremos passear por diversas culturas em todo o mundo, seriam necessários vários livros para abranger tão fascinante história.O Druidismo é uma religião politeísta, tribal, pagã e exclusivamente celta. É impossível falar dos Druidas sem falar dos Celtas e vice-versa!

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A INFLUÊNCIA PAGÃ NO CRISTIANISMO

 

No ano de 312, quando o imperador romano Constantino se converteu ao cristianismo, ele garantiu a liberdade de culto par a nova religião. Ele é considerado por muitos o fundador da igreja católica, e foi ele quem definiu muito de como seria a doutrina da igreja. Para tanto se baseou nas praticas que conhecia: antigos cultos pagãos e o cerimonial da corte imperial.

 

O ato de o clero caminhar aos seus assentos no início da missa enquanto a congregação fica em pé cantando, teve início no século IV e foi copiado do cerimonial imperial. Quando os magistrados romanos entravam na sala da corte os presentes se colocavam em pé e cantavam. Este ato ainda é praticado em muitas igrejas católicas e evangélicas.

 

O modelo dos templos católicos, conhecido como basílica, veio da cultura grega e era um espaço destinado à realização de grandes assembleias. Constantino escolheu esse modelo de construção, e como era adorador do sol, desenhou as basílicas de modo que os raios solares caíssem sobre o orador. Elas sempre eram construídas voltadas para o leste, onde nasce o sol, assim como eram os templos gregos e romanos.

 

No altar das igrejas sempre encontramos a cadeira do bispo, que normalmente é mais confortável que as outras. Na época romana essa cadeira era reservada ao juiz ou ao mestre que iria lecionar alguma matéria. Ao lado dela havia duas fileiras de cadeiras reservadas aos anciãos. Isso ainda acontece nas igrejas cristãs, sejam católicas ou evangélicas, e também são vestígios da cultura pagã.

 

Outra prática copiada dos rituais ao imperador que foi levada para a igreja por Constantino foi o uso de velas e queima de incenso. Era costume dos imperadores serem recebidos por luzes e especiarias aromáticas. As vestes dos clérigos também foram inspiradas nas roupas dos oficiais romanos.

 

Mas a prática pagã mais utilizada pelos cristãos ocidentais talvez seja a cerimônia religiosa do casamento. Os historiadores dizem que o casamento como conhecemos hoje surgiu em Roma, mas na Grécia já era costume as pessoas usarem branco em ocasiões especiais como um nascimento ou casamento.

 

O buque de noiva era uma mistura de alho, ervas aromáticas e grãos. O alho seria para afugentar maus espíritos e os grãos garantiam e as ervas e grãos simbolizavam uma união frutífera. Algumas culturas acreditavam que colocando açúcar no buque, o temperamento da noiva seria “doce”.

 

O uso do véu de noiva é uma referência a deusa romana Vesta (ou Héstia dos gregos). Vesta era a deusa virgem protetora da casa e família.

 

A aliança significava uma ligação perfeita do casal. Assim como o círculo da aliança não tem fim e representava para os Egípcios a eternidade, assim como o amor do casal deveria durar para sempre. O uso no dedo anelar da mão esquerda vem dos gregos. Eles acreditavam que por esse dedo passava uma veia que ia direto ao coração. Esse costume ou posteriormente adotado pelos romanos e incorporado às cerimônias cristãs.

 

Jogar arroz nos noivos é um costume chinês, e significar fartura e fertilidade. Algumas outras culturas jogavam tricô, farinha ou bolo na cabeça da noiva e comiam o resto para terem sorte. Quanto ao bolo do casamento, os romanos já partiam um bolo sobre a cabeça da noiva para simbolizar fertilidade e abundância.

 

Mas o mais irônico é que talvez a maior influência pagã seja justamente uma das datas mais importantes para o cristianismo: o natal, onde se comemora o nascimento de Jesus.

 

Entre os dias 17 e 23 de dezembro, os romanos comemoravam a saturnália, que era um festival em honra ao deus saturno. Nesse período eles faziam banquetes. No dia 25 de dezembro era comemorado o Natalis Solis Invcti, ou nascimento do sol invencível. Essa data foi instituída pelo imperador Aureliano no ano de 273, para celebrar o nascimento de Mitra, deus indiano e persa da luz. O nascimento do sol invencível, já era consagrado também em outros povos pagãos, com seus respectivos deuses equivalentes a Mitra: Ra, deus egípcio; Utu na Babilônia, Surya na índia, Baal deus cananeu e o deus greco-romano Apolo.

 

Como essas festividades pagãs já estavam enraizadas na cultura popular, o papa Júlio I determinou a substituição da veneração ao deus sol pela comemoração do nascimento de Jesus, “convertendo” assim a festa pagã ao cristianismo

Ou seja, muito daquilo que hoje é considerado “sagrado” dentro do cristianismo, na verdade deriva da cultura pagã, que normalmente é criticada e menosprezada pelos cristãos.

Considerações sobre Sincretismo religioso

 

"Como você pode chegar a compreender sua própria vida e retirar qualquer tipo de controle de sua própria experiência se você não sabe quem você é, onde está ou a natureza do mundo em que está vivendo. E esta informação de longe é a mais importante". - David Icke

 

Penso...logo existo, e se existo e penso, deduzo que posso opinar, investigar, ler e contrastar. Sinto e penso e posso investigar. Sou livre de aprender, respirar, viver, pensar, crer e de argumentar.


A cultura invade a crença. Uma pessoa descobre uma crença que a transforma em uma pessoa melhor de acordo com seus princípios. Logo, ela quer que os outros experimentem esse ''despertar'' e qualquer coisa diferente do ser culto é considerado errado. Também há preconceito pelo fato de algumas culturas terem sabedorias ocultas (temos medo do desconhecido) e pela influência da família e sociedade.


Cada povo, cada cultura enfim, percebe ou entende e cultua as Divindades de Deus conforme a sua visão particular de mundo e de vida. Pois Deus não cria Divindades “especiais” para cada religião inventada pelo homem. Nós é que interpretamos a mesma Divindade ou o mesmo Mistério Divino de formas diferentes. Nenhuma religião é ”dona” das Divindades ou “dona da verdade”. Mas, todas as religiões são igualmente importantes em agrupar pessoas com pensamentos e entendimentos afins a respeito do Criador e da Criação.


Jung (2000) diz que os arquétipos são formas ou temas pertencentes ao inconsciente coletivo, expressos independente do tempo e do lugar nas religiões, mitos e contos de fadas Verger (2002) usa o termo“arquétipo” para descrever as características psicológicas de alguns orixás, entre eles Ogum, Oxóssi, Ossain, Orunmilá, Xangô, Oiá-Iansã e Oxum.


"Liberdade Mental" é uma ESCOLHA que requer atitude. Permanecer no mesmo, esperar que algo externo mude você e achar que tudo é por acaso é o mesmo que se ANULAR COMPLETAMENTE. Se o seu mundinho é pequeno, limitado e você faz questão de dar manutenção a essa sua perspectiva, então sua escolha é a mesma que a maioria que segue o mesmo fluxo. Se você se aprisiona e se limita dentro de suas crenças que na verdade não são suas, mas sim o que lhe contaram, então você simplesmente não está sendo você.

XANGÔ & ZEUS

(VERGER,1981:135). Estas duas divindades têm muito mais em comum. Tanto Xangô quanto Zeus são apresentados como senhores da Justiça, reis poderosos, autoritários ou até violentos, além de incansáveis perseguidores de parceiras femininas.

Xangô é um deus violento, controla os raios e trovões e os utiliza para punir os mentirosos e malfeitores. Por isso também é visto como justiceiro. 
Zeus da mitologia greco-romana. Zeus, na mitologia, é o deus dos deuses, dos trovões e do céu.

EXÚ• Exu é o Orixá que faz a ligação entre os seres humanos e os outros Orixás, é o mensageiro. Ele é um Orixá benéfico, com poder de revigorar, amar e odiar, unir e separar, promover a paz e a guerra entre as pessoas.• Na mitologia Greco-romana é associado Hermes ou Mercúrio. No sincretismo Judaico-Cristão ele foi associado a imagem de Santo Antônio• 

OGUM• Ogum é um poderoso Orixá, dono do ferro e do fogo. Ele é um guerreiro, um lutador que defende a lei e a ordem. Este Orixá abre os caminhos e vence as lutas, protegendo os mais fracos. A energia de Ogum está em todos os lugares;• Na mitologia greco-romana seria associado aos deuses Marte e Ares, no sincretismo Judaico-Cristão é associado a São Jorge, valente guerreiro, quebra as demandas e da proteção na nossa trajetória de vida;

Oxóssi São Sebastião: AssociadoHermes: Associado por ter o por ser um guerreiro e poder curativo defender a fé cristã e pela flecha sagrada Mercúrio: Associado por ser protetor dos rebanhos.

XANGÔ• Xangô é o Orixá dos reis, dos justos, dos juízes e dos poderosos. O seu trabalho entre os homens é cobrar de quem deve e premiar quem merece, agindo com sabedoria, justiça e poder;• É ele quem nos protege das injustiças desse mundo, é também o Senhor do fogo, habita as pedreiras, nas rochas. Rege o trovão;• Na mitologia greco-romana é associado aos deuses Júpiter  Associado pelo poder da justiça e Zeus, no sincretismo Judaico-Cristão é associado a São Jerônimo, São Sebastião.

IANSÕ Iansã é a senhora dos ventos, das tempestades, guerreira, senhora dos trovões e das chuvas;• Uma Orixá altiva, guerreira, poderosa, independente, nunca se deixa dominar pelos Orixás masculinos, só obedece a si própria. Iansã tem o poder de controlar a ação dos espíritos negativos;•• Na mitologia greco-romana é associada às deusas Juno e Hera, no sincretismo Judaico-Cristão é associada à Santa Bárbara.

IEMANJÁ• Iemanjá é a senhora do mar. Representa a beleza, a família, a maternidade e o amor. Protetora da família, dos laços familiares;• Na mitologia greco-romana é associada às deusas Vênus e Afrodite, no sincretismo Judaico-Cristão é associada à Nossa Senhora da Glória

, na Bahia Nossa Sra. dos Navegantes.

Omulú - Cronos: Associado por São Lázaro: Associado habitar o mundo por ser o protetor dos subterrâneo leprosos e ter sido ressuscitado Saturno: Associado por ser o senhor do tempo.

Oxalá - Apolo: Associado por ser Jesus Cristo: Associado relacionado a luz da por ser o mestre da luz verdade, harmonia Apolo: Associado por ser relacionado a luz da verdade, equilíbrio.

Oxum - Afrodite: Associada por ser arepresentação do amor, beleza Nossa Senhora da Conceição: Associada por representar a maternidade Nossa Senhora Aparecida: Associada por representar a mãe, a fraternidade Vênus: Associada por representar a beleza.

Nanã- Réia: Associada por ser a mãe Santa Ana: Associada por ser de todos e da terra a mãe de Jesus Cibele: Associada por representar a fertilidade da natureza, a deusa mãe, divindade do ciclo de vida-morte- renascimento.

Não importa a qual religião você pertença, o que importa é fazer o bem ao próximo e a você;• Respeitar as diferenças é obrigação de qualquer cidadão, por isso respeitar o credo de cada um é o nosso dever;• Saibam que religião significa religar o terreno ao astral, comunhão, o bem, a paz;• Quem prega o mal é o ser humano não é a religião que ele segue;• Finalizando:"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar." Nelson Mandela

 

MISTICISMO & RELIGIOSIDADE

Santíssima Trindade:

O Cristianismo não foi nem o primeiro ou o último a usar tal conceito em relação às Tríades Sagradas. Na verdade, em alguns aspectos, foi um dos mais recentes a adotar o conceito da Santíssima Trindade, personificada pela representação de Deus em três momentos distinto; o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Porém não havendo a trindade feminina. 


Segundo Bingemer  há uma perspectiva masculina de Deus. O Soberano Senhor é identificado com os valores masculinos de uma sociedade patriarcal. O pecado original, a culpa de Eva, declarada responsável pela desgraça e a punição da humanidade, o Deus pai, o Demônio e a necessidade de redenção da natureza perdida pelo pecado. A mulher era obrigada a rigorosos preceitos de purificação. Carregavam toda uma carga pejorativa como filhas de Eva. 


Porém, de acordo com Leonardo Boff  no hebraico, e nos livros orientais, ruah é feminino. (palavra hebraica usada para significar o Espírito Santo). Em todas as línguas medio-orientais o Espírito Santo é feminino. A falta de figura feminina no Cristianismo cria polêmicas sem fim. Mesmo com toda a adoração medieval por Maria, a trindade não é feminina. E a figura de Madalena é importante.

Santa Sara Kali, a padroeira dos ciganos, filha de Jesus com Maria Madalena?

 

Contudo, uma tradição derivada de uma antiga lenda francesa nos diz que... José de Arimatéia era o guardião do Sangraal e que a criança no barco era egípcia, o que significa, literalmente, "nascida no Egito”.

 

Parece provável que depois da crucificação de Jesus, Maria Madalena tenha considerado necessário esconder-se no refúgio mais próximo para proteger seu filho ainda não nascido. José de Arimatéia, influente amigo de Jesus, pode ter sido o seu protetor. Uma filha de Jesus nascida depois da fuga de Maria Madalena para Alexandria teria cerca de 12 anos na época da viagem à Gália referida na história.

Ela, como os príncipes da linhagem de Davi, é simbolicamente negra, "não reconhecida nas ruas" (Lamentações 4:8). Madalena era ela própria o "Sangraal”, no sentido de ter sido o "cálice", ou receptáculo, que um dia carregara in utero a descendência real. 

 

Sua "negritude" teria sido simbólica de sua condição oculta. Tratava-se da rainha desconhecida - não declarada, repudiada e caluniada pela Igreja no transcorrer dos séculos, numa tentativa de negar a linhagem legítima e manter suas próprias doutrinas sobre a divindade e o celibato de Jesus. 

 

Sobre esse tema historiadores já escreveram centenas de livro a respeito, no entanto o silêncio continua pairando sobre o Vaticano, nem um raio de luz emana dos segredos que a sua biblioteca contém sobre o assunto. 

Fonte: "Maria Madalena e o Santo Graal - A mulher do vaso de alabastro" de Margaret Starbird

Todos nascemos originais e morremos CÓPIA". Jung.G.K.

As Nações do Candomblé

 

A palavra nação é usada no candomblé para distinguir seus segmentos, diferenciados pelo dialeto utilizado nos rituais, o toque dos atabaques, a liturgia. A nação também indica a procedência dos escravos que lhe deram origem na nova terra e das divindades por eles cultuadas. A escravidão dividiu as sociedades africanas em todos os sentidos. 

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CENTROS DE ENERGIA DE TRANSFORMAÇÃO


A palavra "Chakra" vem do Sânscrito e significa "roda de luz". Os chakras podem ser imaginados como rodas da mente que vive na floresta dos desejos. E os próprios desejos são eles mesmos, grandes forças motivadoras. Cada chakra é um estágio no pátio de recreio dos desejos.

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Diferenças entre a Astrologia Védica e a Ocidental

 

Em 278 antes de cristo, o sistema tropical e sideral estavam unidos, de modo que os planetas estavam nos mesmos signos entre a astrologia védica e a ocidental. A partir daí, começou a haver um distanciamento, porque a astrologia védica segue o sistema sideral, ou seja, o movimento das estrelas, sendo de base astronômica (científica), é um zodíaco móvel. 

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A diferença entre QUIROLOGIA e QUIROMANCIA


Muita gente confunde os nomes, mas são conceitos diferentes. 'Quiro' e 'logia' são vocábulos gregos que significam respectivamente 'mão' e 'estudo', quer dizer, é o estudo acadêmico que é adquirido através da observação das linhas dedos, textura e formato das mãos. A QUIROLOGIA pode ser ensinada através da lógica. No que tange à QUIROMANCIA, trata-se da intuição, da leitura adivinhatória com base em conhecimentos extrassensoriais, e não pode ser ensinada, já que não se ensina ninguém a ter intuição...

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