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A BANDEIRA: 

 

A bandeira Cigana foi instituída como símbolo internacional de todos os Ciganos do mundo no ano de 1971 pela Internacional ‘Gypsy Committee Organized’ no First World Romani Congress; Primeiro Congresso Mundial Cigano (Londres). A roda vermelha é a representação do movimento da vida, a mudança de lugar, o ciclo da vida, o mundo, a roda de uma carruagem. O azul representa o céu, os valores espirituais, a paz, a ligação do consciente com os mundos superiores, . O verde representa a terra, a natureza, o solo.

A cultura Cigana

Cruz de Camargue – uma cruz, uma âncora e no meio um coração – está em todas as casas da região e significa “a minha fé está ancorada no meu coração”, foi fundada em 1924 por Hermann Paul. É simbolo da Igreja Saint Marie de La Mer, Sul da França.

A CORUJA:

Significa "ver a totalidade" sabedoria. É usado para ampliar a percepção com a sabedoria, possibilitando ver a totalidade, o consciente e o inconsciente.

 

 

 

A CHAVE:

Simboliza as soluções. É usado para atrair boas soluções de problemas. O símbolo da chave quando trabalhado no fogo costuma atrair sucesso e riquezas.

 

 


A ESTRELA DE 6 PONTAS:
Simboliza proteção. É usada como talismã de proteção contra inimigos visíveis e invisíveis. Também conhecida como Estrela Cigana e Estrela de David. A Estrela Cigana é o símbolo dos grandes chefes ciganos. Possui seis pontas, formando dois triângulos iguais, que indicam a igualdade entre o que está a cima e o que está a baixo. Representa sucesso e evolução interior.

 

 

 

A FERRADURA:
Simboliza energia e sorte. É usada para atrairenergia positiva e boa sorte. A ferradura representa o esforço e o trabalho. Os ciganos têm a ferradura como um poderoso talismã, que atrai a boa sorte, a fortuna e afasta a má sorte.

 

 

A MOEDA:

Simboliza proteção e prosperidade. Usada contra energias negativas e para atrair dinheiro. A moeda é associada ao equilíbrio e à justiça e relacionada à riqueza material e espiritual, que é representada pela cara e coroa. Para os ciganos, cara é o ouro físico, e coroa, o espiritual.

 

 


O PUNHAL:
Simboliza a força,o poder, vitória e superação. É muito usado nos rituais de magia, tem o poder de transmutar energias. Os ciganos também usavam o punhal para abrir matas, sendo então, um dos grande símbolo de superação e pioneirismo, além da roda. O punhal também é usado na cerimônia cigana de noivado e casamento, onde é feito um corte nos pulsos dos noivos, em seguida o pulsos são amarrados em um lenço vermelho, representando a união de duas vidas em uma só.

 

 

 

A RODA:
Simboliza a Samsara, representando o ir e vir, o circular, o passar por diversos estados, o ciclo da vida, morte e renascimento, e é usada para atrair a grande consciência, a evolução, o equilíbrio. A roda é o grande símbolo cigano, que é representado pela roda dos vurdón que gira.
Devem ser respeitados pois são detentores das tradições. É o maior tesouro do cigano, ao contrário da cultura dos gadjes onde o idoso é menos respeitado porque não contribui economicamente.

 

 

A TAÇA:
Simboliza união e receptividade, pois qualquer líquido cabe nela e adquire sua forma. Tanto que, no casamento cigano, os noivos tomam vinho em uma única taça, que representa valor e comunhão eterna.

 

 

 

O TREVO:
É o símbolo mais tradicional de boa sorte. Trevo de quatro folhas: traz felicidade e fortuna. Quando se encontra um trevo de quatro folhas na natureza, pode-se esperar sempre boas notícias

                                        A lua para o povo cigano

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

Para os ciganos no plano mental a lua representa nosso inconsciente e as nossas emoções. Cada uma destas fases influencia nossa sensibilidade, nossa disposição e, portanto nossas atividades.As fases da lua são muito importantes na magia cigana, portanto devemos respeitar as forças da natureza.

 

LUA NOVA :

É o momento de germinação, na busca de novos caminhos. Ficamos mais introspectivos e indecisos. Não é um bom memomento para tomarmos decisões, é a época de deixarmos amadurecer nossos propósitos e ideais. Nunca se deverão fazer rituais de magia branca, pois não terão bom resultado. Não tente! É a fase lunar mais propícia aos rituais de magia negra. Nesta fase far-se-ão os rituais que visam influenciar uma pessoa (magia de influência), lançam-se as maldições, os quebrantos e os feitiços negativos. Para os mais experientes nas artes mágicas também se pode fazer a magia de retorno, devolver o mal a seu dono.

 

A LUA CRESCENTE:

Momento apropriado para a magia positiva. É a fase ideal para se chamar as energias positivas e praticar os rituais de prosperidade, de sucesso em empreendimentos, de desejo sexual, de atracção, mudanças positivas.Os feitiços a praticar nesta fase são aqueles que visam atrair coisas boas para si.nossas idéas e emoções tornam-se pouco a pouco, mais clara. Ficamos mais objetivos. É o momento de colocarmos em prática o que planejamos. Tornamo-nos mais sociáveis.

 

NA LUA CHEIA:

Simboliza a plenitude. Ficamos mais receptivos. Nosso inconsciente aflora mais facilmente, tudo que planejamos chega ao seu nível Maximo de pontencialidade.É o momento em que as energias se encontram no ponto mais alto e consequentemente produzem grandes influencias.Nesta fase se praticam todos os rituais e invocações de magia branca afim de aumentar os poderes psíquicos, extra-sensoriais, sonhos proféticos.É o momento das iniciações, das consagrações e dos pedidos ás Deidades.Fase ideal para todas as invocações ás Deusas Lunares, bem como para fazer rituais de fertilidade, e invocações aos espíritos.Nota: os pedidos para a lua cheia só funcionam nos 3 primeiros dias, pois após, a mesma já começa a minguar.

 

NA LUA MINGUANTE:

Este é o período de avaliação daquilo que foi feito. È o momento de terminar tudo que foi iniciado nos ciclos anteriores. Ficamos extremamente sensíveis. É o momento de eliminar as influências negativas, desfazer feitiços, quebrar a má sorte, fazer exorcismos, banir tudo o que está mal.

Para o povo cigano, a Lua cheia é o maior elo de ligação com o “sagrado”, quando são realizados os grandes festivais de consagração, imantação e reverencia à grande ‘madrinha’.

 

As celebrações da lua cheia acontecem em torno das fogueiras acesas, do vinha e das comidas, com danças e orações.

Também para os ciganos tudo é vida, é “maktub” (está escrito nas estrelas”, por isso são atentos observadores do céu e verdadeiros adoradores dos astros e dos sidéreos.

 

Os ciganos praticam a astrologia da mãe terra respeitando e festejando seus ciclos naturais através dos quais desenvolvem poderes verdadeiramente mágicos.

Os 12 mandamentos ciganos

1º  Amar a Deus acima de tudo e respeitar todos os Santos;

2º  Respeitar a Semana Santa;

3º Respeitar todas as Religiões e credos que elevam o nome de Deus

4º Ajudar-se mutuamente;

5º Amar e não desmerecer nenhuma criança;

6º Respeitar os idosos e não desprezar a sua sabedoria;

7º Não mostrar o corpo;

9º Manter a fidelidade entre os casais;

10º Não se envergonhar de sua origem;

11º Não deixar de praticar o dom da adivinhação;

12º Não trair seu povo.

 Costumes e tradições

 

A dificuldade em se fixar, o conceito quase inexistente de propriedade e a forma com que lidam com a morte – eliminando todos os pertences do falecido – dificultam ainda mais o trabalho aprofundado de pesquisa.

 

Em alguns acampamentos, eliminam-se todos os pertences do morto. Até o seu trailer chega a ser queimado. “É como um corte na história”. Se houver falecimento dentro da tchêra (tenda), tudo deverá ser queimado, menos fotografias e dinheiro; tudo que ele amava deverá ser enterrado com ele, suas roupas, chapéus e objetos que estimava muito.

 

Quando o morto é uma criança, o luto é mais prolongado. Os homens não fazem mais barba e as mulheres andam de luto a vida inteira.

 

Durante o velório, o morto é o centro do ritual e, dependendo da posição que ele ocupava, a família se reestrutura: uma nova liderança terá que ser eleita. O corpo do falecido é lavado, untado com ervas aromáticas e vestido adequadamente. Esse momento de sofrimento e cumplicidade é importante para a identidade do grupo. Como em outras culturas, percebe-se a possibilidade de transcendência. No caso dos ciganos, esse é o momento de encontrar a sua alma naturalmente viajante. Em alguns acampamentos, eliminam-se todos os pertences do morto. Até o seu trailer chega a ser queimado. “É como um corte na história. nada é guardado, não se resgata o passado”, diz Florencia Ferrari, estudiosa do assunto e autora do livro Palavra Cigana. Depois da morte de um membro, muitos grupos ciganos se mudam para outro acampamento.

Os infratores são julgados pelo tribunal cigano “Kris Romani”. E, nos casos mais graves, a pena é o banimento da tribo. Quanto à posição das mulheres dizem que "segundo os costumes ciganos, as mulheres devem subserviência aos homens, e as mulheres casadas sempre usam um lenço para cobrir a cabeça".

 

Diariamente a gestante cigana faz um ritual simples para que a criança ao nascer tenha sorte: ao avistar os primeiros raios de sol, passa a mão em sua barriga; da mesma forma, logo que vê os primeiros raios de luar, ela repete o gesto, desejando sorte e felicidade para o bebê. No sétimo dia após o nascimento da criança a mãe dá um banho no bebê, jogando moedas e joias de ouro e pétalas de rosas em sua água, para que o filho ou filha conheça sempre a fartura, a prosperidade e a riqueza.

 

Os ciganos ao nascerem, recebem dois nomes, o primeiro falado ao ouvido do recém-nascido, este será o nome reconhecido pela sua tribo e o outro para os não ciganos.

Também para os ciganos tudo na vida é "maktub" (está escrito nas estrelas), por isso são atentos observadores do céu e verdadeiros adoradores dos astros, respeitando e festejando seus ciclos naturais.

Qual a importância da Lua para o planeta Terra?

Por ser um satélite natural, não possui luz própria. Podemos ver a Lua devido à luminosidade do Sol. Quando olhamos para ela em determinados períodos, temos a sensação de que ela muda de forma, não é mesmo? Isso ocorre porque a Lua não permanece parada no espaço; ela permanece em órbita ao redor do nosso planeta. 
 

Desde a antiguidade os homens conheciam os ciclos lunares e utilizavam a Lua para os mais diversos fins, apoiando várias de suas atividades nos movimentos do nosso satélite. Outra grande importância da Lua para o planeta Terra é a formação das marés de acordo movimento da lua.

 

Sem o nosso satélite, não haveria movimento dos mares em nossa superfície. As Marés acabam por afetar de forma positiva vários ecossistemas, sim isso muitos deles não existiriam e muito de nossa biodiversidade também não.

Os dias seriam mais curtos sem a sua existência, pois elas proporcionam a diminuição da velocidade de rotação da terra. Sem a Lua, um dia na Terra teria entre 15 a 20 horas, além disso, com a terra girando mais rápido, a atmosfera se moveria com maior velocidade e isso faria com que ventos se tornassem muito fortes e os furacões se tornassem mais fortes e longos.

 

Por último, mas muito importante é fato de que a lua é um eficiente escudo contra asteroides e mesmo que a vida pudesse continuar existindo depois do choque de alguns asteroides que a Lua impede que ocorram, seríamos atingidos muito mais vezes por corpos de diversos tamanhos.

 

 

 

Prezam, acima de tudo, a liberdade. Assim, podem até se estabelecer por muito tempo em um mesmo lugar (como é comum entre os sinti). Mas, nesse caso, procuram morar em uma mesma rua ou, de preferência, em acampamentos onde possam preservar sua autonomia e manter a unidade familiar. É em torno da família que uma comunidade cigana se organiza. Há um líder, sempre um homem, nomeado por mérito e não por herança. Ele é escolhido levando em conta vários aspectos. Um deles, importantíssimo para conseguir alugar um terreno, montar um circo ou participar de feiras, é ter um documento de identidade, o que se tornou um verdadeiro desafio – o cigano não consegue registrar o nascimento dos filhos porque não possui documentos próprios, em um processo sem fim. Também deve ser um bom interlocutor entre o poder público e seu grupo, além de ter habilidade para resolver os problemas internos do acampamento. É ele quem dita as regras, divide as tarefas, cria as leis do grupo. A sociedade cigana é patriarcal, quase machista. Ao se casar, o homem vira o responsável pelo sustento do lar.

 

A mulher passa a morar com a família do marido e deve cuidar dele, dos sogros, da casa e dos filhos. Isso costuma acontecer cedo, ainda na adolescência: logo após a primeira menstruação, a menina já é considerada apta para casar e ter filhos. A noiva deve ser virgem. Tradicionalmente, sua pureza é comprovada em um dos rituais da longa festa de casamento, em que o lençol da noite de núpcias é exibido para toda a comunidade. Antigamente, os pais do noivo deviam pagar um dote à família da moça, mas esse hábito já não existe mais na maior parte dos acampamentos. O casamento entre primos, no entanto, continua sendo estimulado, também na tentativa de preservar o núcleo familiar. É natural que em comunidades nômades seja mais difícil acontecer um casamento entre ciganos e gadgés. Mas é possível e permitido. Nesse caso, o homem ou a mulher deve mudar de vida. Ser cigano não depende do sangue – se o gadgé optar por se integrar ao grupo, automaticamente vira um deles.

 

À medida que se estabeleceram na Europa e nas Américas, os ciganos assimilaram cerimônias e ritos ocidentais. No Brasil, por exemplo, o catolicismo foi adotado pela maioria (é comum encontrar imagens da Nossa Senhora Aparecida nas barracas). Mas algumas tradições permanecem fortes. A simbologia da morte é a principal delas. “Quando um cigano morre, há um processo de morte que se instala em todos os indivíduos do grupo”, afirma Aluízio. Os calon realizam rituais de cura assim que é diagnosticada a doença. Além de aceitar a medicina tradicional, eles recorrem a rezas, correntes de orações, garrafadas de ervas, chás e simpatias, geralmente ministradas por uma curandeira do grupo.

http://www.romaninet.com

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